quarta-feira, 12 de novembro de 2008

CinURSOteca: WALL-E

Olá amigos!

Venho hoje inaugurar mais um espaço nesta ursosfera: a CinURSOteca. (champanhe-> copos de cristal-> pirotecnia-> norueguesas mamalhudas-> Fim da Festa! -> potes de mel para todos os convidados).

Apresentado que está o CinURSOteca, é hora de passar à acção.

Hoje venho-vos falar dum filme que quase todos viram, gostaram e guardarão para sempre na memória. Eu não fujo à regra e no final do filme (que tive o prazer de ver no Cineteatro de Portalegre, segunda feira) os sentimentos eram muitos e exige-se uma segunda (terceira.. quarta.. quinta ...) visualização: WALL-E.


Em WALL-E temos duas diferente histórias de amor: a banal história entre dois seres que criam ligações amorosas entre si e a típica história Utópica entre um homem e um sonho.

(pode conter SPOILERS)

WALL-E passa-se no ano 2700, numa altura em que o planeta Terra ficou completamente inabitável, onde a poluição se sobrepôs ao poder humano. Posto isto, encontramos um planeta abandonado, tendo os humanos arranjado maneira de orbitarem no espaço, numa base espacial, semelhante à de Darth Vader em SW A New Hope (que mais tarde tratarei de cusp.. digo, comentar).

WALL-E, a personagem principal (curiosamente) desta fábula é um robot fabricado para recolher o lixo que os humanos deixaram na Terra. Porém, é o ultimo resistente à extrema poluição, continuando contudo a recolher o devido lixo. WALL-E é um robot com sentimentos e tem uma capacidade enorme de nos emocionar a cada centímetro desta película. É este pequeno robot, de "olhos" tristes, que nos vai levar numa belíssima expedição ao Amor, quando se depara com um outro robot, enviado à Terra pelos humanos, com o intuito de recolher informações sobre o estado desta, ou seja, se já é habitável. Fascinado por este esbelto pedaço de aço, WALL-E vai seguir o seu coração e seguir EVE (o tal robot) por todo o lado. Juntos irão unir a plateia em amorosos "Ah's" e "Oh's", como se de um golden retriever bebé se tratassem. É unidos por esta primeira forma de amor que ajudarão a segunda forma de amor, que em cima descrevi, a concretizar-se: o homem e o seu sonho! Trocando por miúdos, contra tudo e contra todos, os dois pombinhos irão ajudar o comandando da base espacial a regressar à Terra.

WALL-E é isto. É talvez a melhor comédia romântica de sempre (mil perdões ao sir Woody Allen, mas a verdade é esta!). Neste filme temos todas as bases para o aplaudirmos em pé. Tiragens cómicas hilariantes; um romance que faz
Humphrey Bogart parecer um romântico de Alcabideche; um sonho cumprido. Mas, acima de tudo, a mensagem mais encoberta será talvez a principal: não podemos deixar a Terra morrer.

Este é sem duvida a melhor longa metragem da Pixar. Superior em todos os sentidos a Ratatui (uma pequena decepção) e Os Incríveis, sendo a comparação feita com Toy Story e À Procura de Nemo, as principais vitórias da Pixar, a meu ver.

Juntamente com Dark Knight e In Bruges, WALL-E figura no meu Top3 de 2008 (confesso que também não vi muitos) e corroboro todas as ideias que o levarão a uma nomeação para Melhor Filme nos Oscars de 2009, sendo assim o segundo filme de animação a ser nomeado em tal categoria, a par de A Bela e o Monstro.

Portanto, assinem todas as petições possíveis para que Wall-E não seja esquecido pelos senhores da Academia, e sentar-se na cadeira merecida.

Não percam esta pequena pérola da 7ª Arte. Embora seja animação, é mais adulto do que parece. E todos temos aquela uma grande criança dentro de nós, não é verdade?

Cotação: 10/10

E não se esqueçam: Pilhas é no Pilhão!

3 comentários:

Anónimo disse...

Acho que é excelente para alertar para a poluição.

Anónimo disse...

Assim tão bom?

.feio_do_irc.

Anónimo disse...

Já vi e está querido =)

.feio_do_irc.